Projeto ensina que estampar sorrisos é necessário para uma saúde feliz


Foto: Divulgação
“Está estampado na nossa cara como somos diferentes das pessoas indiferentes das tristezas do mundo. Somos aqueles que tentam esquecê-las por alguns instantes e olhar para o mundo e dizer que a vida é bela, com um estampido de emoções e alegria”, com essas palavras, Bia Magalhães, uma das idealizadoras do projeto filantrópico Estampido, em Teresina, apresenta o colorido do rosto desses palhacinhos.

O Estampido surgiu da vontade incessante de três amigos em levar alegria às crianças que são pacientes dos hospitais de Teresina. Eram eles: Bia Magalhães, Matheus Mendes e Paloma Barbosa. “No estado não havia nenhum grupo oficial que trabalhasse com a terapia do riso”, comentou Matheus. Diante dessa situação era preciso buscar outras fontes, como o grupo Tropicais do Sonho, de Brasília, atuantes no mesmo segmento. “Nós sentíamos a necessidade de um projeto fixo da terapia do riso porque nossa cidade é um pólo de saúde e rir é o melhor remédio para ficar bem”, afirma Matheus. A primeira ação, lembra o estampido, foi datada em dia primeiro de abril de 2010, no hospital infantil Lucídio Portela.

“Por incrível que pareça tudo deu certo, apesar de ter sido a primeira vez. Éramos apenas quatro voluntários e tudo muito amador” diz.

Com rostos pintados das mais variadas cores e desenhos; os palhaços do projeto Estampido percorrem orfanatos, abrigos, hospitais, creches, entre tantos outros lugares que necessitam de sorrisos para tornarem-se ambientes mais leves e saudáveis à saúde física e/ou mental daqueles que lá estão.

Matheus comenta que pintar o rosto é encarnar um personagem, é tirar todo o sentimento ruim que possa haver em você e doar alegria e felicidade. Para ele tirar um sorriso de uma criança que está no leito de um hospital é inexplicável, relembrando do dia em que uma enfermeira o parou em uma das ações e “falou que a cada duas horas que o estampido passava brincando com aquelas crianças eram dois vidros do remédio dipirona economizados. É como se a dor física fosse substituída por um conforto espiritual através do riso”, finalizou.

Essa é a proposta dos estampídicos: fazer do sorriso o remédio da vida. Os depoimentos de Matheus são compartilhados por tantos outros palhaços que convivem com a realidade desse movimento de alegria, há mais de dois anos.

Lorena Gonzaga, a palhaça roxinha, afirma que sempre foi a mais animada da sua turma e nada melhor do que também ser uma das palhaças do Estampido. “A sensação de estar nesse grupo é inexplicável. Não tenho palavras para descrever. Você ali, com a cara pintada, e com as crianças sorrindo pra você é como se tivesse pagando por todo o nosso trabalho voluntário. A estudante Priscila Maia declara que “passar amor e alegria a quem precisa e em troca receber isso multiplicado, é a melhor coisa que existe! É na realidade a coisa mais linda e mais especial que faço da vida. Amo ser Palhaça, amo ser estampídica” defende.

Foto: Divulgação

Ser um estampido é tão fácil como sorrir, basta ser feliz e querer o bem estar do próximo, mas tem que seguir algumas orientações do estatuto do projeto. “O projeto era meio livre, só que a gente precisava fazer uma coisa séria porque nós estamos nos envolvendo com coisas sérias. Então, estamos elaboramos um termo de compromisso com os direitos e deveres dos voluntários”, essa é uma forma de afirmar ainda mais o estampido para os voluntários e instituições que os procuram. O projeto, além de doar sorrisos, faz arrecadações de brinquedos novos ou em bom estado de conservação para serem distribuídos nas suas ações; além, é claro, de sempre estar de braços abertos para novos voluntários; diz a palhaça roxinha.

Foto: Divulgação

 

Conheça melhor o projeto, veja suas ações e sua história:

http://projetoestampido.blogspot.com.br/

http://miriamsillva.wix.com/estampidos-especial

Fonte: Jornal O Dia 
 

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