Com uma vasta riqueza mineral em toda a sua extensão, o Piauí tem atraído cada vez mais a atenção de empresários que desejam investir na extração e comercialização de minérios. Incentivos a realização de pesquisas, bem como o mapeamento mineral estão sendo feitos em todo o território piauiense.
Segundo os dados do Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM), o Piauí ocupa atualmente a quarta posição no ranking dos estados que mais realizam pesquisas minerais, são mais de duas mil áreas de solicitação de estudos e lavras. O estado fica atrás apenas de Minas Gerais, Pará e Bahia.
De acordo com Tadeu Maia Filho, secretário estadual da Mineração, o Piauí possui uma grande quantidade de níquel, numa jazida localizada no município de Capitão Gervásio Oliveira. Nesta região, inclusive, as pesquisas para beneficiamento mineral já se encontram em fase de conclusão. Há também a possibilidade de instalação de usina piloto.
“O diamante é o outro minério que possui reserva no estado, sendo que as principais ocorrências estão distribuídas nos municípios de Monte Alegre do Piauí e Gilbués. Eles são, geralmente, de pequeno tamanho, aparecendo também os carbonatos”, explica Tadeu Maia Filho ao comentar que o ferro também é uma das principais riquezas do Piauí, visto que o minério encontra-se em grande quantidade nas cidades de Paulistana, Curral Novo e Simões.
“Já existe um empreendimento em fase de planejamento para instalação nesta região”, ressalta o secretário.
A região do cristalino piauiense também tem sido alvo de pesquisas, que incluem a prospecção de minerais como o ouro, ferro, titânio, manganês, diamante, talco, ferro, cromo, platina, dentre outros.
Com informações do Ministério da Educação.