Parceria entre o Governo do Estado, órgãos federais e a fundação Agente está garantindo uma transformação do solo degradado do Sul do Piauí em área produtiva. Uma realidade que está mudando a vida de inúmeros agricultores e da própria população da região de Gilbués que, também, passou a ter hortaliças de qualidade igual ou superior à do município pernambucano de Petrolina. Na área está sendo cultivado o pimentão, cenoura, beterraba, couve, acerola, cajá, ata, buriti, entre muitos outros, que já fazem parte do cardápio da população da região.
Essa mudança faz parte do projeto de Revitalização da microbacia do riacho Sucuruiú, conhecido como Projeto Viva o Sucuruiú que envolve 15 municípios que compõem o Núcleo Ampliado de Desertificação de Gilbués. “Graças ao incentivo do Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar), a população de Gilbués e municípios vizinhos estão comemorando o aumento na produção de milho, em uma região que sofria com a seca e a degradação do solo. Para se ter uma ideia, a produção de milho supera a casa dos 6 mil quilos por hectares, em média”, ressalta o secretário Dalton Macambira.
Neste sábado (20), a cidade de Gilbués realiza a Festa do Milho que reúne a população e agricultores de toda a região. Na oportunidade, o secretário juntamente com os técnicos que acompanham o projeto e a Fundação Agente, visita a horta que se tornou um ponto turístico para a população. “Faremos uma visita à sede do Núcleo de Pesquisa de Recuperação de Áreas Degradadas (Nuperade), centro de nossas experiências”, acrescenta Dalton Macambira.
Pelo projeto de Revitalização da microbacia do riacho Sucuruiú foi realizada a implantação de estradas ecológicas – do trecho que liga Gilbués à microbacia. Foram recuperados 11,927km da estrada vicinal que liga a sede de Gilbués à microbacia do Riacho Sucuruiú e construídas bacias de contenção ao longo de 23,019km de estrada e construção de duas passagens molhadas.
Com informações do Governo do Estado do Piauí
