Grupo criado a três anos entregou as doações para abrigo da capital. No rapel solidário, quem contribui teve em troca uma descida radical.
Um grupo de rapeleiros, como são conhecidas as pessoas que praticam o rapel, esporte em que se usam cordas e equipamentos para descer de lugares altos, como morros, pontes e prédios, promoveu neste domingo (25), um rapel solidário na Ponte Estaiada em Teresina. O objetivo foi arrecadar leite para doarem em Lar Maria João de Deus.
A ação foi para comemorar os três anos do grupo. No rapel solidário, quem contribui teve em troca o direito a experimentar uma descida radical pelas paredes da ponte. A escolha do local e do dia foi para aproveitar que aos domingos tem um maior número de visitantes na ponte.
Para Manoel Netto, um dos coordenadores do grupo, o Estado do Piauí é rico em locais onde se pode praticar o turismo de aventura. “O que falta é um pouco mais de incentivo, pois nosso grupo estava há um ano sem poder praticar rapel aqui na ponte, mas agora conseguimos uma liberação e essa ação é uma comemoração. Além disso, podemos sim unir a aventura radical à solidariedade, assim todos ficam felizes”, afirmou.
O rapel pode ser praticado por qualquer pessoa, a partir dos 8 anos de idade, devidamente autorizada pelo responsável, caso seja menor de idade, e que não possua histórico médico de epilepsia ou problemas cardíacos.
As atividades do grupo chamaram a atenção de adultos e crianças que passavam por ali. Os corajosos ousaram experimentar, mas outros preferiram somente observar de longe.
A autônoma Maria Gorete levou os dois filhos para juntos todos praticarem pela primeira vez. “É uma experiência e ao mesmo tempo estou ajudando outras pessoas com a minha doação. Foi uma ótima iniciativa do grupo. Quero sempre está praticando o esporte desde agora e também ajudar outras pessoas”, disse a mulher.
Suely Furtado, de 60 anos, foi outra que aproveitou o domingo para aventurar e manter a saúde em dia. “Aqui é uma forma que relaxo, assim deixo todos os problemas longe e me divirto bastante. Amo o rapel, pois é feito com a maior segurança”, relatou a aposentada.
Com informações do G1
