A Língua Brasileira de Sinais, conhecida pela sigla LIBRAS, não é mais uma forma de comunicação apenas para pessoas surdas e mudas. Ainda antes da Lei 10.436/2002 e Decreto 5.626/2005, que determinam a inclusão de surdos e mudos nos espaços públicos ou privados, a Universidade Estadual do Piauí – UESPI, já oportunizava para seus servidores, professores, alunos e comunidade em geral o curso de LIBRAS – um dos cursos de Livres de Extensão ofertados pela instituição, através do projeto “Mãos que falam”.
O curso visa oportunizar, por meio de aulas teóricas e práticas, o aprendizado de uma forma diferente de diálogo entre pessoas com ou sem surdez. Isso permite uma melhor comunicação entre professor-aluno, médico-paciente e entre outras relações interpessoais envolvendo pessoas com e sem a necessidade de ouvir e falar.
De acordo com a Profª Drª. Margareth Torres, idealizadora do projeto que se tornou programa, o objetivo é fazer com que a sociedade passe a receber melhor os surdos. “Apesar da lei, ainda há um despreparo em lidar com quem é surdo. Visando melhorar esta relação oferecemos este curso para a comunidade acadêmica e em geral”, destacou a diretora do NEAD/UESPI- Núcleo de Educação a Distância.
Os cursos são ofertados tanto na capital como no interior. Nos campi do interior o curso está sob a coordenação da Profª Msc. Conceição de Maria Carvalho Mendes, que destaca a importância do curso, inclusive em benefício da cidadania. “O curso de LIBRAS oferece conhecimentos gramaticais e dá a oportunidade do diálogo através dos sinais, para que assim os surdos não se sintam excluídos onde chegam”, pontua Conceição Mendes.
E não só pessoas com com parentes surdo ou mudo estão buscando o curso. Exemplo disso é Ryfrance Sobral, que concluiu seu curso de LIBRAS na UESPI ano passado. “Não tenho parente surdo ou mudo. Fiz o curso para, quem sabe um dia, poder ser professor”, afirma o Eletrotécnico.
Além de LIBRAS, os cursos de Livre Extensão da UESPI ainda incluem cursos de Inglês e Espanhol. Todos os cursos são abertos à comunidade e acontecem nos campi de Teresina (Poeta Torquato Neto e Clóvis Moura), Barras, Floriano, União, Valença e José de Freitas. As matrículas estão abertas de 31 de março à 4 de abril. Em Teresina podem ser feitas no posto de inscrição do NUCEPE (ao lado dos Caixas Eletrônicos). Após a matrícula, deve ser paga, através de boleto bancário, a taxa única de R$ 100,00.
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Fonte:
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Com informações da UESPI