A participação popular tem sido positiva no projeto.
Em pouco tempo, várias ruas da capital piauiense já passarão a ter um nome. Isso graças a campanha Se Essa Rua Fosse Minha, realizada pela Prefeitura de Teresina , que já tem cerca de 150 nomes que passaram por uma seleção e que devem ser encaminhados em breve para a Câmara para aprovação. Apesar do sucesso, muitos teresinenses ainda têm dúvidas sobre a iniciativa.
De acordo com o técnico da Semplan e coordenador do projeto, Carlos Affonso, a participação popular tem sido positiva no projeto. Porém, muitas pessoas ainda não compreenderam alguns aspectos. Entre eles está o fato de que as ruas só podem receber nomes de quem já faleceu, o que é previsto por lei. “Trata-se de uma homenagem a pessoas que já se foram. Os nomes sugeridos serão consultados e se for comprovado que a pessoa ainda está viva, é eliminado. Além disso, a pessoa tem que ter contribuído para a cidade de alguma forma”, explica.
Carlos Affonso explica ainda que os nomes sugeridos são validados por uma comissão e que alguns deles tratam-se de trotes. Além disso, ele destaca que a quantidade de sugestões para um mesmo nome não garante que seja escolhido. “As pessoas não podem escolher o nome para uma rua que já conta com nome. Não podemos mudar nomes de ruas. A campanha é para ruas que não têm nome e a quantidade de votos não é determinante”, frisa.
Os nomes validados passarão por um sorteio para, em seguida, serem dadas as novas denominações oficiais de ruas e avenidas da cidade, um processo que evitará que alguma sugestão de nome seja privilegiada.
Além disso, como o crescimento da capital é constante, a campanha segue visando atender as novas ruas que estão sendo criadas junto aos novos conjuntos habitacionais. A campanha é realizada através do site www.seessaruafosseminha.net, endereço eletrônico criado pela Secretaria de Planejamento da Prefeitura de Teresina para que a população pudesse sugerir nomes para mais de 3 mil ruas da cidade que não possuem nome oficial.
A proposta do projeto surgiu após dificuldades com a Agespisa, Correios, Eletrobrás e até mesmo da Prefeitura em localizar as residências.
Com informações da Prefeitura Municipal de Teresina.
