Universidades federais das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste foram autorizadas pelo Ministério da Educação, nesta quinta-feira, 12, a abrir 560 novas vagas em cursos de medicina. Foram contemplados nove campi de sete instituições. O maior número de vagas – 300 – foi para municípios do interior do Maranhão, Pernambuco e Bahia. Instituições de Minas Gerais tiveram autorizadas 160 vagas e de Mato Grosso, 100.
A autorização de vagas faz parte da Política Nacional de Expansão das Escolas Médicas das instituições federais de educação superior, no âmbito do programa Mais Médicos, lançado em 8 de julho deste ano. A meta do Mais Médicos, ação do governo federal que envolve a expansão e criação de vagas em cursos de medicina e instituições públicas e privadas, é abrir 11.447 vagas até 2016.
Das 560 vagas autorizadas pelo Ministério da Educação, 300 foram para três instituições da região Nordeste: Universidade Federal do Maranhão (UFMA), com 160 vagas, distribuídas nos campi Imperatriz, 80, e Pinheiro, 80; Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), 80 para o campus Caruaru, e Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), 60 vagas no campus Santo Antonio de Jesus.
No Sudeste, foram destinadas 160 vagas para três instituições de Minas Gerais: Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), 60 vagas para o campus Diamantina; Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ), 40 no campus São João Del-Rei, e Universidade Federal de Alfenas (Unifal), 60 no campus Alfenas.
No Centro-Oeste, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) teve autorizadas 100 vagas, distribuídas entre os campi de Sinop, 60, e de Rondonópolis, 40.
Com as vagas liberadas nesta quinta-feira, 12, o Ministério da Educação soma 1.575 autorizações em 2013, distribuídas entre instituições públicas e privadas em todo o país.
Vagas – O aumento das vagas em cursos de medicina é feito de três formas: primeiro, aumento de vagas em cursos já existentes de instituições públicas e privadas; segundo, expansão de cursos e vagas nas universidades federais, tanto nas sedes como nos campi, com calendário a ser executado até 2016; terceiro, a abertura de editais e de chamadas públicas para instituições privadas em municípios sem cursos de medicina, conforme prevê a legislação que criou o Mais Médicos. As universidades federais também precisam encaminhar projetos ao ministério solicitando abertura de cursos e vagas, com previsão orçamentária, infraestrutura e concurso de professores.
Além dessas situações, a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) analisa recursos de instituições privadas sobre abertura de cursos e vagas de medicina que ingressaram no MEC até dezembro de 2012.
Ionice Lorenzoni
Confira a Portaria nº 654, de 11 de dezembro de 2013, da Seres, publicada no Diário Oficial da União, seção 1, página 23, de 12 de dezembro de 2013
Com informações do Ministério da Educação.