Dados mostram que a situação na capital é muito grave, diz supervisor. Números mostram que 28,7% dos alunos já tiveram relações sexuais.
Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) mostra a sensação de insegurança vivida por alunos das escolas públicas e privadas em todo o Brasil. Segundo o supervisor de informações do IBGE no Piauí, Pedro Soares, em Teresina a situação é muito grave, já que 1/3 dos estudantes declaram que têm a sensação de insegurança nas escolas.
A pesquisa foi realizada com alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, em escolas públicas e privadas. “Além do ambiente das escolas, a pesquisa trabalhou com a situação dos jovens junto à família. Foram questionados sobre o uso de drogas licítas e ilícitas, bem como a convivência com estes produtos, através de colegas, além de questões sociais e sexuais”, informou Pedro Soares.
Dentro os dados gerais da pesquisa estão o que revelam que 7% dos adolescentes entrevistados já utilizaram algum tipo de droga. Sendo que 21% disseram que já tiveram embriaguez. A pesquisa mostra que em Teresina, 25% dos estudantes sofrem com a violência na região onde a escola está inserida, enquanto a média nacional chega a 17,8% .
Outros dados da pesquisa mostram que 19% dos entrevistados já dirigiram algum tipo de veículo, mesmo sem ter habilitação. Sobre as questões de sexualidade, 28,7% dos alunos disseram que já tiveram relações sexuais.
“O que vemos é que os atos que há 20 anos começavam dos 18 aos 20 anos, hoje acontece mais cedo, já aos 10 aos 12 anos. Isso principalmente nos alunos do sexo masculino, que revelaram ter iniciado sua vida sexual e na maioria das vezes sem uso de preservativos”, disse Pedro Soares.
O trabalho do IBGE também revelou a realidade sobre o uso de computadores e da internet entre jovens, dentro das escolas. Os dados mostram que 21% dessas pessoas fazem o uso de computadores nas escolas, mas em Teresina, apenas 3,8% dos entrevistados revelaram ter acesso aos computadores nas escolas.
Ainda sobre a violência, os números mostraram que 6,4% dos alunos revelaram ter se envolvido em alguma briga com arma de fogo e 10,6% disseram que já foram agredidos fisicamente dentro da escola.
Com informações do G1.
