Seminário ‘Pensar Mais Teresina’ trata de desenvolvimento sustentável

Especialista diz que investimento em transporte público é a melhor solução. Segundo Bernardo Alvim o planejamento é a saída mais adequada.

O especialista em mobilidade urbana Bernardo Alvim concedeu entrevista ao Piauí TV 1ª Edição para falar do Seminário Pensar Mais Teresina. O evento vai discutir questões sobre a mobilidade urbana durante três dias na sede da Federação das Indústrias do Estado do Piauí (Fiepi). O especialista abrirá o seminário nesta segunda-feira (17) com o tema ‘Planejamento Integrado de Mobilidade e Espaço Urbano com Desenvolvimento Orientado Sustentável’.

Segundo Bernardo Alvin, os problemas de mobilidade urbana em Teresina poderiam ser solucionados ou amenizados com investimentos em transporte público para atender toda a população de mais de 800 mil habitantes.

“Nós acreditamos que o problema deve ser atacado em várias frentes. Existe o que se pode chamar de quadro legal existente e necessidades que precisam ser adaptadas. O transporte público de qualidade valoriza tudo no entorno. Se o transporte é bom, ele atende a demanda e  precisamos inverter esse modelo de desenvolvimento urbano muito americanizado e passar para algo mais europeu. A classe média precisa andar de transporte público. Devemos reduzir no número de carros nas ruas. O trânsito já está saturado”, disse.

Sobre os problemas que o trânsito da cidade possui, o especialista explica que o planejamento é a saída mais adequada. “A primeira coisa é a formação de corredores estruturais de transporte coletivo e a longo prazo a expansão desses corredores.  Isso já foi experimentado em várias cidade do mundo e ficou estabelecido como a melhor prática estabelecida”, declarou.

Para Bernardo Alvin apenas a construção de novas pontes na capital não solucionarias os problemas com o fluxo de veículos entre as regiões da cidade divididas pelo Rio Poti.

“Uma cidade que se desenvolve a beira de rios como Teresina e São Paulo precisa pesar bem a questão de segregação entre vizinhanças. O que é necessário fazer é balancear as atividades e fazer uma redistribuição. Não adianta tentar resolver os problemas da cidade encarando apenas a questão dos transportes. É preciso criar centralidades para que não haja fluxo para uma única direção nos mesmos horários”, afirmou.

 Com informações do G1

 

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