Piauí é o 3º colocado na falta de registro civil em todo o país. Registro deve ser feito ainda no estabelecimento de saúde, diz corregedor.
Na terça-feira (9), foi lançado pelo Corregedor Geral de Justiça do Piauí, Francisco Antonio Paes Landim Filho, o Programa Sistema de Interligação do Registro Civil, durante solenidade na Maternidade Santa Fé, Zona Norte de Teresina.
Segundo o corregedor, o programa tem a missão de desenvolver, disponibilizar e gerenciar um sistema informatizado que interligue cartórios e maternidades para a emissão de registro de nascimento, logo após o parto. “O registro deve ser feito ainda no estabelecimento de saúde e será uma ferramenta gratuita aos oficiais de registro civil, para organização de um banco de dados de nascimento, óbito e casamento”, disse.
Ainda de acordo com Paes Landim, esta é a segunda maternidade a ser interligada com os cartórios e a primeira provada em Teresina. “Vamos levar esta ação para todo o Estado”, afirmou o desembargador, ressaltando a importância da ação para o registro de bebês.
O Corregedor Paes Landim destacou que o Piauí tem que sair desta posição de 3º colocado na falta de registro civil de seu povo. “A população carcerária em Teresina, por exemplo, chegou a um percentual de 65%, de presos sem registro civil, mas graças à iniciativa da Secretaria de Justiça, este percentual caiu para 35%, que ainda é um problema que tem que ser resolvido”, enfatizou.
O Diretor da Maternidade Santa Fé, Dr. Alberto Monteiro informou que 400 crianças nascem por mês naquela casa de saúde. “Queremos aqui agradecer a iniciativa da Corregedoria Geral de Justiça através do Corregedor Paes Landim por esta importante ação de trazer os cartórios de registros civis para nossa casa”.
Com informações do Portal G1