‘Obras do PAC criam grande demanda por arqueólogos e aquecem o mercado’, afirma Estadão.
O Estadão deu destaque à arqueologia piauiense, destacando que ela está em alta devido às obras do PAC. Veja a matéria completa aqui:
“O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), criado há cinco anos pelo governo federal, aqueceu o mercado de trabalho para arqueólogos”. “Faltam profissionais no mercado”, afirma a coordenadora do curso de Arqueologia e Conservação de Arte Rupestre da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Conceição Lage. “A demanda ocorre em consequência das obras realizadas pelo PAC, que necessitam, entre outras coisas, de estudo arqueológicos para obter licenciamento ambiental.”
A arqueologia, diz ela, é a ciência que utiliza o estudo de vestígios do passado para entender a cultura e o modo de vida dos povos antigos. “Os alunos devem dar atenção a detalhes, ter capacidade de análise, curiosidade, espírito de investigação e gosto pela pesquisa”, afirma.
A graduação tem estágio obrigatório de 240 horas, que pode ser feito, por exemplo, em sítios arqueológicos como o existente em Diamantina (MG), na casa onde morou Chica da Silva, ou no parque arqueológico da Serra da Capivara (PI), que abriga importante patrimônio pré-histórico do País. “Em junho, pela primeira vez, oito alunos da UFPI farão estágio no sítio Inca Pachacámac, no Peru.” Conceição conta que eles farão escavações e trabalhos de restauração de construções e estruturas Incas.
Criado em 2007, o curso da UFPI é reconhecido pelo MEC e procurado por alunos de todo o País. Após a formação, os profissionais podem trabalhar em consultorias, órgãos como o Instituto Nacional de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ou em parques nacionais. “As possibilidades são amplas. Hoje, muitos municípios que têm sítios arqueológicos já incluem arqueólogos no quadro de funcionários.”
Salário inicial – R$ 4 mil
Duração do curso – 8 semestres
Disciplinas – Geologia do quartanário, anatomia humana e animal, arqueometria, arqueologia histórica, arte rupestre e teoria da conservação”.
Fonte: Com informações do Estadão