Médicos têm até hoje para aderir ao Provab

Programa do Ministério da Saúde oferece especialização com bolsa federal para atuação na Atenção Básica em localidades com carência de profissionais

Termina nesta terça-feira (5) o prazo de inscrição para à segunda edição do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab).  Os médicos que quiserem aderir ao programa devem acessar o endereço eletrônico http://provab2013.saude.gov.br. Até o momento, cerca de 6,7 mil médicos já se inscreveram no programa, que tem como objetivo qualificar os profissionais para a atuação em regiões prioritárias.  O Provab abrange curso de especialização em Saúde da Família e bolsa federal no valor de R$ 8 mil mensais.

O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales, destaca a importância dessa experiência na qualificação prática do profissional de Medicina. “O principal objetivo do programa é complementar a formação médica com a atuação supervisionada na Atenção Básica de áreas vulneráveis, mais pobres ou no interior do país, e garantir que essa complementação seja valorizada quando o médico pleitear uma vaga de residência médica”, observa o secretário.

O curso de especialização tem duração de 12 meses, com aulas teóricas ministradas em metodologia EAD (Ensino à Distância) pela Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UnA-SUS), e com atividades práticas na Atenção Básica, sob supervisão de instituições de ensino superior (IES) e acompanhamento dos gestores locais.

Os profissionais bem avaliados no curso receberão pontuação adicional de 10% nos exames de residência médica, conforme a resolução 09/2011 da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).

FASES DA INSCRIÇÃO – Após a adesão, os profissionais deverão escolher o local onde desejam atuar, dentre os municípios inscritos.  Dados parciais mostram a participação de, pelo menos, dois mil municípios, que aderiram até a última sexta-feira (1), quando acabou o prazo.

O médico poderá selecionar uma opção de cada um dos seis perfis estabelecidos pelo Ministério da Saúde como áreas prioritárias – capital ou região metropolitana; população maior que 100 mil habitantes; intermediário; população rural e pobreza intermediária; população rural e pobreza elevada; e populações quilombola, indígena e dos assentamentos rurais.

O número de vagas em cada localidade vai depender da demanda informada pela respectiva secretaria de saúde, e a distribuição dos médicos obedecerá a critérios de preferência nos casos em que o número de profissionais interessados for maior do que a oferta de vagas.

Terão prioridade na alocação os médicos que se graduaram, obtiveram certificado de conclusão de curso ou revalidaram diploma em instituição de ensino localizada na unidade da federação a qual pertence o município, bem como os nascidos no estado. O segundo critério consiste na data e horário da adesão e, o terceiro, na idade do profissional, tendo preferência a maior.

Após o processo de alocação, o profissional deverá se apresentar à secretaria de saúde do município em que irá atuar. Estão aptos a participar do programa os médicos que não tenham vínculo empregatício com a Atenção Básica e não constem no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde na condição de profissional com vínculo ativo em Unidade Básica de Saúde. O início das atividades dos médicos nos municípios está previsto para o dia 1º de março.

SUPORTE – Os médicos participantes terão acesso às ferramentas do Telessaúde Brasil Redes, programa do Ministério da Saúde que promove a orientação dos profissionais da Atenção Básica, por meio tele consultorias com núcleos especializados localizados em instituições formadoras e órgãos de gestão.

Outra ferramenta disponível aos profissionais é o Portal Saúde Baseada em Evidências, plataforma que disponibiliza gratuitamente um banco de dados composto por documentos científicos, publicações sistematicamente revisadas e outras ferramentas (como calculadoras médicas e de análise estatística) que auxiliam a tomada de decisão no diagnóstico, tratamento e gestão.

Com informações do Ministério da Saúde.

 

 

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