Assassinato de Marielle Franco: o que se sabe sobre o crime

Vereadora foi morta a tiros no centro do Rio de Janeiro na noite de quarta-feira (14). Motorista também morreu

A vereadora do Rio de JaneiroMarielle Franco (PSol) foi morta a tiros na noite de quarta-feira (14) no centro da cidade. O motorista do carro, Anderson Pedro Gomes, também morreu. A principal hipótese da polícia é de execução. Veja o que se sabe sobre o caso:

  • Por volta das 19h, Marielle chega à Casa das Pretas, na Rua dos Inválidos, na Lapa, para mediar um debate promovido pelo Psol com jovens negras.
  • Segundo imagens obtidas pela polícia, um Cobalt com placa de Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense, está parado próximo ao local. Quando Marielle chega, um homem sai do carro e fala ao celular.
  • Por volta das 21h, Marielle deixa a Casa das Pretas com uma assessora e Anderson. Pouco depois, um Cobalt também sai e segue o carro de Marielle.
  • No meio do trajeto, um outro carro, de características ainda não divulgadas, se junta ao Cobalt na perseguição ao veículo de Marielle.
  • Por volta das 21h30, na Rua Joaquim Paralhes, no Estácio, um veículos emparelha com o carro de Marielle e faz 13 disparos: 9 acertam a lataria e 4, o vidro.
  • Marielle e Anderson são baleados e morrem.
  • A vereadora foi atingida por 4 tiros na cabeça.
  • Anderson levou ao menos 3 tiros nas costas.
  • A assessora é atingidas por estilhaços, levada a um hospital e liberada.
  • A arma foi uma pistola 9 mm, e os tiros foram disparados a uma distância de 2 metros.
  • A munição pertencia a um lote vendido para a Polícia Federal de Brasília em 2006. A polícia recuperou 9 cápsulas no local do crime.
  • Ministro da Segurança diz que balas foram roubadas na sede dos Correios na Paraíba, anos atrás.
  • O lote é o mesmo de parte das balas utilizadas na maior chacina do estado de São Paulo, em 2015, e também nos assassinatos de 5 pessoas em guerras de facções de traficantes em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.
  • Para a polícia, os assassinos observaram Marielle antes do crime, porque sabiam exatamente a posição dela dentro do carro. A vereadora estava sentada no banco traseiro – algo que não costumava fazer – e o veículo tem vidros escurecidos.
  • A polícia acredita que o carro dela foi perseguido por cerca de 4 km.
  • Os criminosos fugiram sem levar nada.
  • Até o momento, a polícia ouviu duas testemunhas: a assessora de Marielle e uma segunda, não identificada.
  • A polícia já tem imagens de câmeras de segurança.

Com informações do Porta G1

 

 

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